É impossível passar pelo local e não reparar na quantidade de lixo que se acumula há mais de um mês, segundo os moradores. Para chamar ainda mais a atenção, uma placa com a inscrição Depósito de Reciclag (sic) dá as boas-vindas para quem para em frente. É tanto papelão, garrafas pets vazias e latas de tinta, que uma montanha de detritos se forma às margens da Rua Júlio Heiden, no Progresso. Há quem diga que existem moradores no local e, olhando de longe, realmente parece. Só chegando perto, colocando o pé no barro, é possível ver que se trata de um grande lixão irregular de materiais recicláveis. Continua depois da publicidade
– Estão desmatando, se pendurando em um morro à beira da estrada – conta a moradora Izabel Cristina.
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Segundo o gerente de resíduos sólidos do Samae, João Carlos Franceschi, essa quantidade de lixo presente no depósito irregular já pode configurar crime ambiental, porém, o assunto será analisado com mais cautela. No final da última semana um fiscal de posturas da prefeitura foi até o local para notificar o responsável, que pode ser multado em até R$ 186 por se tratar de uma situação que compromete a higiene pública.
– O cheiro é horrível, sem contar os ratos que de vez em quando aparecem – disse uma moradora próxima do depósito que preferiu não se identificar.
Ela ainda afirma que os “donos” do lixão são moradores do Progresso, que se mudaram recentemente para o bairro. Por conter materiais que podem armazenar água e servir como foco para o mosquito Aedes aegypti – justamente em um momento de conscientização contra dengue, zika e chikungunya – a Secretaria de Serviços Urbanos deve passar no local ainda no decorrer desta semana para fazer uma limpeza no local. O serviço também será cobrado dos responsáveis. Continua depois da publicidade