Os ônibus voltaram a circular na tarde desta quarta-feira em Florianópolis depois de uma paralisação de uma hora. Por volta das 15h às 16h, os coletivos foram impedidos de entrar e sair do Terminal de Integração do Centro (TICEN) por membros do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Público (Sintraturb). Durante a manhã uma outra paralisação comprometeu a mobilidade dos usuários do transporte na Grande Florianópolis.

Continua depois da publicidade

::: Confira como foram as manifestações no Centro da Capital

Após a paralisação, membros do Sintraturb se uniram a outras categorias na manifestação promovida pela CUT/SC em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis.

De acordo com o Sintraturb, o movimento prioritário desta tarde era contra o projeto de Lei da Terceirização. Mas alertou que nas reuniões de terça-feira, quando a categoria começou a discutir com a prefeitura e Consórcio sobre os reajustes de 2015, a conversa foi finalizada em menos de 10 minutos. Segundo o Sindicato, uma das condições impostas pela Prefeitura era a retirada da cláusula que garantia a manutenção das vagas dos cobradores.

Continua depois da publicidade

Durante o dia, Prefeitura e Consórcio Fênix semanifestaram por meio de notas sobre as paralisações.

A prefeitura afirmou que: “repudia de forma veemente a paralisação no transporte coletivo registrada nesta quarta-feira. Ato covarde e ilegal, a paralisação fere o direito constitucional de ir e vir da população usuária e não encontra amparo na legislação trabalhista“.

O Consórcio Fênix também afirmou repudiar a paralisação desta manhã. Eles lamentaram pelo incomodo à população e reafirmou a incapacidade de evitar tais manifestações: “O Consórcio Fênix repudia a paralisação que impediu a circulação de parte da frota na manhã desta quarta-feira (15), entre 4h30 e 7h05, prejudicando todo o sistema municipal de transporte coletivo (…). O Consórcio Fênix não consegue evitar tais paralisações, que só podem ser impedidas pela Justiça do Trabalho e pela sensibilidade dos grevistas, caso adquiram a consciência de que o sofrimento da população em nada auxilia na negociação salarial da categoria”

*Com informações da repórter Gabriela Wolf