A Transat Jacques Vabre completa seis dias de regata, mas ainda é impossível apontar um vencedor nas quatro classes. Nenhum barco abriu uma distância confortável do adversário que está em segundo lugar e por isso a busca por melhores rajadas está longe de terminar.

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A prova de quase 10 mil quilômetros, de Le Havre até Itajai, é uma das mais desafiadoras da vela oceânica, exigindo atenção total das duplas em relação às manobras e previsão do tempo.

Na categoria com maior número de embarcações, a Classe 40, o GDF Suez segue em primeiro lugar, mas o Mare com uma estratégia mais próxima do centro pode assumir a ponta a qualquer momento. Os barcos estão terminando de passar pela costa portuguesa.

A classe Imoca concentra a disputa mais equilibrada da 11ª edição da Transat Jacques Vabre. São cinco barcos buscando a preferência de entrar na calmaria do Equador com vantagem. O líder é o Cheminées Poujoulat, seguido por PRB, MACIF, Safran e Maître CoQ.

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Na Multi50, o FenêtréA Cardinal é o grande destaque após seis dias de regata. O barco assumiu a liderança depois das quebras do Arkema e Maître Jacques. Nas últimas 24 horas, o multicasco andou quase 800 quilômetros pela costa africana.

Na MOD70, o Edmond de Rothschild continua em primeiro lugar, mas seu único adversário, o Oman Air tem uma estratégia mais próxima da ideal, ou seja, navegando na linha imaginária do trajeto entre Le Havre, na França, e Itajaí, no Brasil. Porém a regata se aproxima de um momento chave: a passagem pelo marasmo dos Doldrums, zona com pouco vento entre os hemisférios sul e norte.

Os trimarãs Edmond de Rothschild e Oman Air já passaram da metade do caminho entre Le Havre e Itajaí. Nas últimas 24 horas, os dois andaram mais quase mil quilômetros.

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Desistência

O barco Concise 8, comandado pelos britânicos Ned Collier Wakefield e Sam Goodchild, está fora da Transat Jacques Vabre 2013. Os velejadores comunicaram a saída da regata após a quebra da pá de leme e de outros acessórios. O problema ocorreu na noite desta terça-feira, quando a flotilha da Classe 40 terminava de atravessar o Cabo Finesterra. O mar agitado e os ventos de 40 km/h podem ter causado a avaria. A equipe atracou o barco em Muros, na Espanha, na manhã desta quarta.

Com problemas, o Solidaires em peloton, também da Classe 40, fará uma parada técnica em Cascais, em Portugal. Outros veleiros da categoria voltaram ao curso após um pit stop. O último foi o 11th Hour Racing, que consertou uma avaria no estai de proa (cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro). A parada foi em Lorient, na França.