É aparentemente calmo o clima no Presídio Feminino de Florianópolis depois de um princípio de rebelião ocorrido na noite desta sexta-feira. O Departamento de Administração Prisional do Estado (Deap) confirmou a informação sobre o motim pelo diretor Edemir Alexandre Camargo Neto. Vizinhos da região teriam ouvido tiros e gritos. Veículos da Polícia Militar foram para o local, o que deixou os moradores bastante assustados.

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A confusão teve início depois que seis presas do isolamento, o popular zero, protestaram sobre as condições do local. O espaço é uma espécie de batismo para recém chegadas ou para aquelas que recebem castigos. Incomodadas com o forte calor e condições do “banheiro” (chão e aberto), elas jogaram fezes pelas grades. Também atearam fogo em um colchão. A segurança adotou procedimentos e levou as seis para o páteo. Ao ver a cena, supostamente com uso de força, as que estavam nas galerias A e B começaram a bater e gritar. O motim havia se iniciado.

Muita coisa foi quebrada. A visita está suspensa por 30 dias para as galerias A e B. As detentas com as iniciais D.S.F, G.F.S, J.E.C, L.A, M.E.R e M.F foram transferidas para outros presídios. Na manhã deste sábado, a diretora Daniela Rocha e agentes visitam as celas. O objetivo era realizar um pente fino e impedir novo tentativa de motim. A situação parece estar sob controle. Não há informações sobre pessoas feridas

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