O jovem que se negou a fazer o trabalho sobre Marx na Univali, onde se supõe que haja liberdade de escolha dentre inúmeros outros pensadores luminares de filosofia e economia, pode ter razão. O marxismo foi descartado como filosofia, teoria econômica e mais ainda como ciência. Com efeito, o método científico determina que toda teoria inteiramente negada pela experiência deve ser rejeitada. Precisamente por essa razão, laureados pelo Nobel, tais como J. K. Galbraith, Paul Samuelson e o pai intelectual do liberalismo moderno Milton Friedman (que assessorou a recuperação da economia chilena no governo de Pinochet) descartaram Marx ao formular suas reconhecidas e inovadoras teses, com as quais as democracias modernas alcançaram a prosperidade.

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É a razão pela qual o marxismo não mais é objeto de pesquisa nas melhores universidades do planeta. A negação da corrente marxista é justificada nas evidências experimentais dos desastrosos resultados de sua imposição como modelo socioeconômico. O inventário do genocídio marxista-leninista é abundantemente detalhado nas 950 páginas do Livro Negro do Comunismo, referenciadas em extensa bibliografia. Ele detalha os métodos de disseminação, a prática de destruir culturas, incluindo-se a religiosa e de suprimir a história das nações, condição necessária para impor as utopias marxistas.

O sagrado direito à liberdade – lembrado em texto publicado na contracapa do DC de 17/10, criticando o mencionado aluno – certamente não foi concedido pelo professor dele ao impor o trabalho objeto dessa polêmica. O aluno tem razão pelo menos ao recusar-se a dedicar seu tempo para fazer um exercício sobre uma doutrina anticientífica, obsoleta, perniciosa e inútil às sociedades modernas.”

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