Um prefeito cassado por abuso de poder econômico e outro, de oposição, eleito pelos vereadores para cumprir o mandato. Nos últimos quatro anos Caçador viveu a polêmica que levou à troca do comando da cidade, das mãos de Saulo Sperotto (PSDB) para as de Imar Rocha (PMDB).

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Agora, os eleitores vão ter a chance de se manifestar em um quadro muito diferente da eleição de quatro anos atrás. Se há quatro anos, a disputa foi polarizada pelo tucano Sperotto, que disputava a reeleição, e o deputado estadual Valdir Cobalchini (PMDB), desta vez o quadro ainda permanece indefinido.

Herdeiro da prefeitura após vencer a eleição indireta em abril do ano passado, o PMDB ainda não se definiu entre partir para a reeleição de Imar Rocha ou apostar no secretário regional Gilberto Comazzetto. Praticamente certa é a manutenção da parceria com o PT, que hoje tem a vice-prefeita Luciane Pereira.

O grupo de partidos que dava sustentação a Sperotto deve continuar unido na eleição de outubro, o que pode resultar em uma nova polarização. Embora o discurso oficial seja o de que o nome da oposição não está definido, é praticamente certo que os tucanos cedam a cabeça-de-chapa para o PP.

Os nomes pepistas para a disputa eleitoral são os vereadores Itacir Fiorese, o mais votado em 2008, e Rubiano Schmitz. A aliança deve contar ainda com o DEM, que resistiu à criação do PSD e se manteve unido na cidade.

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