A coalizão de combatentes curdos e árabes que lutam contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria com o apoio dos Estados Unidos anunciou, neste domingo, sua intensão de expulsar o grupo extremista da cidade de Al-Bab, após terem retomado o reduto extremista de Manbij.

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“Anunciamos hoje a criação do Conselho Militar de Al-Bab (…) para libertar os habitantes (da cidade) dos mercenários do Daesh (acrônimo do EI em árabe), e é similar ao Conselho Militar que libertou Manbij”, informaram em um comunicado as Forças Democráticas Sírias (FDS), dois dias depois de ter tirado os últimos extremistas desta cidade da província de Aleppo, no norte do país.

A cidade de Al-Bab se situa a cerca de cinquenta quilômetros ao sudoeste de Manbij.

“Prometemos a nosso povo trabalhar para a libertação de Al-Bab e sua região (…) com seu apoio e o de todas as forças democráticas, inclusive da coalizão internacional contra o Daesh” liderada pelos Estados Unidos, informa o comunicado, e acrescenta que o novo conselho inclui sete facções.

“Convidamos a coalizão internacional (…) a nos apoiar em nossa luta para libertar nossa terra e nossos irmãos do terroristas do Daesh”, completou o texto.

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Depois de dois meses de combates apoiados por bombardeios americanos, as FDS se apoderaram de Manbij em 6 de agosto, antes de tirar de lá na sexta-feira passada os últimos extremistas.

Esta retomada foi uma contundente derrota para o EI, que perdeu assim um cruzamento-chave na principal via que facilitava o traslado de homens, armas e dinheiro do grupo entre a Turquia e os setores que controla na Síria.

Criadas em outubro de 2015, as FDS (coalizão dominada pelos combatentes curdo-sírios, mas que também inclui árabes) tiraram o EI de várias localidades e cidades, especialmente na província de Hassaké (nordeste), antes de sua vitória em Manbij.

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