Depois de destruída em incêndio, loja de brinquedos de Jaraguá do Sul reabre as portas

Depois de completamente consumida pelo fogo, que causou a interdição de um prédio anexo e não foi considerado criminoso pela perícia, a tradicional loja da família, a Collor Brinquedos, que fica na avenida Reinoldo Rau, foi completamente reformada e abriu as portas no último sábado. Desde então é possível ver o entusiasmo nos olhos dos irmãos que atendem ao público.

– Bastante gente já veio comprar e dar uma olhada na loja – comenta um dos donos e responsáveis pelo empreendimento, Guilherme Savi.

Para reabrir o comércio, foi preciso que uma equipe de dez a 20 pessoas por dia trabalhasse duro. Mas nos fundos da loja, uma divisória mostra que nem tudo foi concluído. O espaço de aproximadamente 440 m², abriu com 240 m².

– Os fundos devem ficar prontos até o fim do mês. Faltam alguns acabamentos dos pedreiros, como o gesso e o reboco – comenta Guilherme.

A expectativa é de que no mesmo período de tempo, o prédio, que fica na parte de cima da loja e também foi danificado com o fogo, fique pronto para novos moradores.

– A parte hidráulica e elétrica estão prontas há uns 15 dias. Agora, estão vendo piso e outros detalhes de acabamento.

Inquilinos saíram

No prédio de seis apartamentos moravam em torno de dez inquilinos. Na época, os apartamentos ficaram quase uma semana interditados até que os moradores pudessem pegar os pertences. Apenas um pretende voltar a morar no prédio.

– É o Eliseu. Ele aproveitou que a filha teve bebê no Paraná e volta no fim de outubro, até lá o prédio estará pronto – afirma Guilherme.

Segundo delegado Adriano Spolaor, não houve indícios de que o fogo foi criminoso, por isso uma investigação mais profunda sobre as causas do incêndio foi arquivada. A família suspeita que um curto-circuito tenha provocado as chamas.

A loja de brinquedos é uma das mais antigas da cidade, foi inaugurada em 1985 como loja de tintas e mudou para o endereço que está hoje, em 1993, com novos produtos a venda, os brinquedos. O empreendimento tinha seguro – não total – que deverá ajudar um pouco com os gastos da reforma.

– Nunca esperamos que fosse acontecer algo parecido. Não sei informar exatamente qual foi o nosso prejuízo, mas conseguimos reverter com a economia que tínhamos – garante o proprietário.