Dos seis pontos disputados até aqui no returno, o Criciúma conquistou quatro. O número é considerado bom, mas depois de ceder o empate para o Oeste na noite de sexta-feira, o torcedor deixou o Heriberto Hülse com cara de derrota. Esse foi o segundo empate do Tigre em casa, e o sexto na Série B. O técnico Luiz Carlos Winck admitiu que o time teve uma queda nas apresentações em casa, mas que esse desempenho não é exclusivo do time catarinense.
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— Houve uma queda que pode acontecer na competição, buscamos resultados fora de casa, então isso é para todas as equipes, não é só a nossa, nós também vamos sofrer nesse aspecto e nós estamos procurando trabalhar — resumiu.
A conversa no vestiário, que foi um pouco mais longa do que de costume, teve somente um assunto em pauta. Winck comparou o início do campeonato com a arrancada no returno, falou sobre como o time evoluiu de zero ponto para 30, e procurou levantar a autoestima dos atletas.
— Nós já respondemos no momento adverso, quando tinha zero ponto, saímos da zona de rebaixamento e fomos para o meio e para cima do meio da tabela, foi uma resposta positiva. Nós respondemos quando tivemos duas derrotas consecutivas, respondemos com vitória fora de casa. Isso vai oscilar, e não foi só para nós, e assim é a competição, complicada, temos que estar somando ponto. Infelizmente dentro de casa a gente queria que fosse os três pontos, não um só, mas no geral temos que buscar que estamos pontuando — destacou.
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A média de público nas partidas do Criciúma em casa, que está entre as dez piores da Série B, tem refletido o sentimento do torcedor. O acesso ainda é o assunto mais comentado nas arquibancadas, e o treinador pede que eles não deixem de acreditar.
— Eu quero que o torcedor continue pensando no acesso, não tenha medo, você não pode por um jogo ou outro já perdeu a convicção, eu não perco as minhas. Eu sei que o campeonato é difícil e nós temos um primeiro passo, chegarmos no 40, 43 pontos, a questão do rebaixamento que também esta e jogo, e na reta final nós explorarmos a questão do acesso. Nós temos condições de brigar sim, não é por um empate dentro de casa que vai ser diferente. Tudo pode mudar em duas três rodadas e você entrar no G-4, não entramos nenhuma vez ainda, espero que seja na hora certa — projetou.
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