O Criciúma encerra a participação no turno da Série B nem no topo, nem na base, mas no meio da tabela. Com 26 pontos conquistados, o Tigre aguarda o término da rodada na segunda-feira para saber em que posição termina a primeira metade do campeonato. Depois de duas derrotas seguidas, o técnico Luiz Carlos Winck avaliou a ascensão na tabela, mas dividiu a culpa pelos resultados negativos.

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— Não vou entrar na questão de quem errou, ou não, nós erramos. A responsabilidade é minha, eu sou o comandante, mais uma vez eu não posso jogar pra cima dos atletas pois não é o meu perfil. Temos que continuar trabalhando, nos mantermos em silêncio, é um momento de reflexão, aconteceram as duas derrotas, poderia acontecer no campeonato. Ainda vou continuar salientando a questão da pontuação geral, 26 pontos, que é importante pois viramos em uma situação mais confortável e agora nós temos um returno pela frente pra buscar pontos e temos que melhorar — avaliou o técnico depois da derrota para o Brasil-RS.

Em quinze jogos, o time comandando por Winck perdeu quatro vezes. Durante a subida do Criciúma na tabela, o técnico manteve sempre os pés no chão, e evitava falar em G-4. A primeira meta foi sair da zona de degola, começar a vencer e se aproximar dos primeiros colocados.

— A gente sabe que precisa melhorar para chegar no G-4 e permanecer e vai ser mais difícil. Tudo tem seu tempo, não existe empolgação na vitória e também não existe tempestade em copo d¿água quando se perde. Houve um primeiro turno onde tínhamos zero ponto e fomos a 26, tem que ser avaliado como positivo isso. Peço desculpas ao torcedor pois eu sei que ele tem jogado junto com a gente, tem ajudado um monte, a gente sai com tristeza quando perde mas pode ter certeza que vamos continuar de cabeça erguida para, de novo, buscar o caminho da vitória — comentou.

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Na terça-feira, o Criciúma enfrenta o Santa Cruz no Estádio da Arruda, em Recife. O primeiro turno ficou para trás, e nos próximos 19 jogos até o final do campeonato, o Criciúma recomeça a escalada rumo ao topo. Winck admite uma queda no rendimento do grupo, e diz que os jogadores precisam fazer uma auto avaliação. Para retomar a direção das vitórias, a mudança começa fora de campo.

— Primeiro lugar melhorar a autoestima do grupo de novo, entender que primeiro passa por uma marcação forte e quando tivermos a oportunidade, fazer os gols. Mas precisa retomar de novo a questão da marcação que foi muito boa no início do meu trabalho e nós estamos pecando um pouco nisso agora, às vezes dando muito espaço para o adversário, então nós temos que voltar para aquele início de trabalho para retomar isso de novo — analisou.

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