A partir desta quinta-feira, os depoimentos à CPI dos Táxis da Câmara de Florianópolis serão a portas fechadas, sem o acesso da imprensa e do público em geral. A informação foi confirmada agora pouco pelo presidente Guilherme Pereira (PSD).

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– A repercussão dos depoimentos na mídia está prejudicando o andamento da investigação: algumas pessoas estão com medo de depor, não querem se expor, não querem ser identificadas – explica o presidente.

Estão agendados seis depoimentos para esta semana. Na quinta-feira, a partir das 14 horas, devem ser ouvidos os ex-secretários Ednei Domareski Corvalão e Jucelia Momm e o atual assessor jurídico Rodrigo Graciosa. Na sexta-feira, os depoimentos começam mais cedo, as 9 horas. Os vereadores devem ouvir o atual diretor André Luiz Cursio, o ex-diretor Dário Gustavo Correa Filho e ex-chefe de fiscalização João Geraldo Dario.

Nos próximos dias, serão reconvocados o ex-secretário Norberto Stroisch Filho (PMDB) e a dentista Marlene Bolan de Amorin, que aparece na sindicância da Secretaria Municipal de Transportes. Os dois não compareceram aos depoimentos agendados para a semana passada. Alegaram problemas de saúde e apresentaram atestados médicos.

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Vereador tem segurança 24 horas

Relator da CPI dos Táxis, o vereador Tiago Silva (PDT) está acompanhado de segurança 24 horas desde a quarta-feira da semana passada (12 de junho). O profissional foi enviado pela Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão, atendendo a pedido da Câmara de Florianópolis. Na noite de 6 de junho, o vereador encontrou um bilhete anônimo no para-brisa do carro dele, que estava estacionado no Centro.

– É claro que esse bilhete assusta, mas quero continuar minha vida normalmente – fala o vereador.