Após 12 horas de depoimento do delegado Antônio Carlos Seixas Joca, a juíza Jussara Schitler dos Santos encerrou a audiência desta quarta-feira do julgamento dos atentados que ocorre dentro do complexo penitenciário da Canhanduba, em Itajaí.

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Advogados relataram na saída, por volta de 21h, que a juíza pretendia ouvir outros dois depoimentos na noite, de um investigador e de um agente penitenciário. Ela desistiu depois que os defensores pediram o encerramento diante do cansaço de todos no local.

O julgamento será retomado às 9h desta quinta-feira com o interrogatório dos dois, que acabaram não sendo realizados. Além deles, faltam ser ouvidas mais cinco testemunhas de acusação.

Advogados disseram que a juíza tem sido bastante flexível na condução dos trabalhos ao autorizar todas as perguntas feitas pelos defensores. A postura foi elogiada, mas também teria sido um dos motivos do alongamento do depoimento do delegado. Além disso, afirmaram que houve algumas quedas na conexão do sistema de videoconferência instalado para que 22 réus acompanhem as audiências da Penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

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Advogados acreditam que dificilmente as testemunhas de defesa começarão a ser interrogadas antes de segunda-feira. O julgamento terá pausa no sábado e domingo. A sessão é fechada e a imprensa não foi autorizada a entrar na cadeia. Na segunda-feira, o primeiro dia, advogados reclamaram das condições físicas da sala que serve como tribunal e não houve nenhum depoimento. As melhorias foram feitas e na terça-feira foi ouvido o dia todo o delegado Procópio Batista Neto, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).