O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou na sexta-feira a morte de um refém americano na Argélia depois de um ataque de islamitas a um campo de exploração de gás.
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– Podemos confirmar a morte do cidadão americano Frederick Buttaccio na situação de reféns na Argélia. Expressamos as nossas mais profundas condolências a sua família e amigos. Em respeito à privacidade da família, nós não temos mais comentários a fazer – afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em um comunicado.
A rede NBC citou oficiais dos Estados Unidos que haviam indicado que no total cinco americanos tinham sido feitos reféns na Argélia. Dois deles conseguiram escapar ilesos depois do início do ataque. A rede de televisão indicou ainda que o destino dos outros dois é incerto.
O canal indicou que os restos de Buttaccio foram recuperados no campo de exploração, mas as circunstâncias em torno de sua morte ainda não foram esclarecidas. Mark Cobb, um americano que escapou, indicou à CNN em uma mensagem de texto que está a “salvo” depois de ter fugido com alguns empregados argelinos.
O grupo ligado à Al-Qaeda denominado “Aqueles que assinam com sangue” efetuou o ataque em represália ao ataque de forças francesas a islamitas no Mali.
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Fontes do grupo disseram à agência de notícias mauritana ANI – habitual meio de comunicação dos islamitas – que “ainda mantêm sete estrangeiros como reféns no local, que teve uma parte destruída durante o ataque das forças argelinas” ao complexo para libertá-los.
Os reféns são três belgas, dois americanos, um japonês e um britânico, acrescentou a ANI em seu portal na internet. Muitos trabalhadores permanecem desaparecidos. O destino de pelo menos 10 reféns japoneses e oito noruegueses ainda é incerto.