O suspeito de matar dentista Rafael Caranhato em Fraiburgo, no Meio-Oeste, foi denunciado por latrocínio (roubo seguido de morte) pelo Ministério Público nesta terça-feira (20). A denúncia ocorre após a investigação da Polícia Civil apontar que a vítima foi atacada com um canivete no pescoço, rosto, tórax, abdômen, braço e na mão. Além disso, o dedo indicador esquerdo de Caranhado foi decepado e usado pelo suspeito para sacar dinheiro no banco.
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O MP denuncia ainda o suspeito por transporte de droga para consumo pessoal, encontrada quando ele fugia no carro da vítima, ainda no dia do crime, na última sexta-feira (16). Rafael foi encontrado morto embaixo de cobertas dentro do próprio apartamento.
Conforme a investigação policial, Rafael jantou com o suspeito na noite do crime. Depois, teria se deitado. Foi nesse momento que foi atacado com um canivete. O primeiro golpe foi dado no pescoço e, na sequência, vários golpes foram desferidos no rosto, no tórax, no abdômen, no braço e na mão, segundo a apuração.
De acordo com o delegado do caso, Wanderson da Silveira, o suspeito teria tomado banho no apartamento e deixado lá as roupas sujas de sangue.
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— Foi um crime bárbaro, de grande repercussão na sociedade, cujo autor deve ser severamente responsabilizado — diz a promotora de Justiça da 1ª Promotoria da Comarca de Fraiburgo, Fernanda Morales Justino.
Após o crime, por volta das 7h30min, o suspeito deixou o local com o carro da vítima levando vários cartões bancários e bens roubados. Então, passou em uma agência do Banco do Brasil e sacou mais R$ 2 mil com as impressões digitais do dedo decepado.
Após ser encontrado pelos colegas de trabalho, que estranharam a falta do jovem, a Polícia Militar foi chamada. Com a placa do carro da vítima, o suspeito foi localizado em Ibirama, no Vale do Itajaí, por volta das 13h. No veículo foram encontrados dinheiro, objetos roubados, o canivete usado no crime, um cigarro de maconha e o dedo da vítima enrolado em um guardanapo.
O suspeito teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia e responderá ao processo preso.
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