Denílson ainda não é o jogador que pensa que é, e nem é o jogador que pode ser. O atacante tem um grande potencial, mas antes de fazer, quer ser. Típico dos jovens atuais, embalados por uma mentalidade em que antes de muito trabalho, quer o reconhecimento. É um jovem bom de bola, que tem velocidade, tem personalidade e que sabe fazer gols, daqueles que dão muito trabalho às defesas adversárias. Só que não aceitar esperar no banco para que Claudinei Oliveira escalasse Juan como titular, é realmente um pensamento de quem ainda vai tropeçar bastante na carreira. Era hora dele esperar. Até porque não vinha rendendo. Denílson parou no desempenho do primeiro turno do Catarinense. Talvez tenha achado que era jogador demais para o Avaí. Talvez tenha achado que estava bom ter feito sucesso com os gols daquele início de estadual. Muitos ótimos jogadores se perdem assim. Denílson deveria ter mostrado em campo, brigado pela vaga com desempenho e não com birras ou pressão externa. Talvez tenha sucesso na carreira porque, repito, tem muito potencial. Mas talvez perca um bocado de tempo com este tipo de comportamento.

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