Apesar do risco de que a dengue chegue a outras cidades, Santa Catarina ainda vive, com 58 casos, situação melhor que a de outros estados do país. No Paraná, já foram registradas 93 ocorrências da doença no primeiro mês do ano. E em São Paulo, por exemplo, o interior já tem cidades que vivem situação de epidemia da doença, caso de Sorocaba, com 547 casos apenas em 2015.

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Mas há situações melhores dentro da própria Região Sul. De acordo com a vigilância epidemiológica do Rio Grande do Sul, ainda não foi registrado nenhum caso confirmado de dengue em 2015 no Estado, nem mesmo daqueles chamados “importados” – em que a pessoa já chega contaminada ao local antes de desenvolver os sintomas da doença.

A dengue é um das doenças de proporção global, reconhecida como um problema a ser enfrentado de frente pela Organização Mundial de Saúde. Ele é considerada pela OMS uma das doenças tropicais negligenciadas – que não recebem suficiente atenção em pesquisa e produção de medicamentos por meio das indústrias farmacêuticas.

As estimativas da entidade apontam que até 100 milhões de pessoas contraem a doença todos os anos do mundo. Ela raramente é fatal, mas se a pessoa for infectada mais de uma vez, caso de locais em que a doença está instalada e ocorrem recorrentemente epidemias, a infecção pode evoluir para a chamada dengue hemorrágica, mais perigosa das quatro variações do vírus.

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No chamado “Cone Sul”, composto por Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, apenas dois registraram mortes causada pela dengue. Foram 415 mortes, cinco no Paraguai e 410 no Brasil, dentro de um total de 591 mil casos de dengue no país em 2014.

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