Mais dois casos de dengue em Joinville foram confirmados na manhã desta quinta-feira (20), pela Vigiância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Joinville. São dois casos de dengue autóctone, ou seja, contraídos dentro da cidade. Os pacientes são uma mulher de 29 anos e um homem de 33 anos, ambos moradores do bairro Comasa, uma das regiões infestadas pelo mosquito Aedes aegypti, com 77 focos registrados desde o início do ano.

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Os dois novos casos surgem exatamente uma semana após o diagnóstico de outros dois casos autóctones, registrados em moradores dos bairros Jarivatuba e Aventureiro. Joinville já registra neste ano, seis casos de dengue contraídos no município e dois importados. Em 2019, foram quatro casos ao longo do ano inteiro. Os primeiros diagnósticos de 2020 também eram de moradores do bairro Comasa.

De acordo com a coordenadora do Serviço de Vigilância em Saúde, Nicoli dos Anjos, as transmissões estão acontecendo por descuido da população e as transmissões irão continuar, caso não sejam tomadas as medidas preventivas.

— Existe muito lixo em terrenos baldios. Nas residências, é preciso ter cuidado para não acontecer acúmulo de água em qualquer recipiente. Com a proliferação dos vetores as pessoas podem ser picadas e a transmissão não vai cessar — alerta Nicoli.

Números atualizados do Serviço em Vigilância em Saúde apontam 1.240 focos positivos em Joinville identificados desde janeiro. Durante o mesmo período, em 2019, eram 453 focos. Isso representa um aumento de 173% no número de focos do mosquito entre os mesmos períodos, nos dois anos.

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No total, 11 bairros da cidade estão infestados pelo mosquito Aedes aegipty: Boa Vista, Bucarein, Comasa, Espinheiros, Floresta, Guanabara, Fátima, Itaum, Jardim Iririú, Jardim Sofia e Jarivatuba.

O mosquito Aedes aegypti é um dos principais vetores causadores da dengue, Zika vírus, febre Chikungunya e da febre amarela. Os principais sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, dor nas articulações e atrás dos olhos. Em caso de algum sintoma da doença, a orientação é que o indivíduo procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima.

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