O aumento nos casos de gripe, Covid-19 e dengue tem pressionado o sistema público de saúde em Santa Catarina. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), emergências hospitalares têm registrado sobrecarga no número de atendimentos nos últimos dias. 

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A mesma situação também é observada nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e postos de saúde. Em Florianópolis, por exemplo, há aumento no tempo de espera para atendimento em casos de menor gravidade nas UPAs, devido à busca intensa. A maioria é por conta de doenças respiratórias. 

Por conta disso, a orientação é de que os pacientes busquem, primeiro, postos de saúde em caso de necessidade. Além disso, a Capital conta com serviço de atendimento pré-clínico (Alô Saúde) – com isso, o paciente recebe uma primeira avaliação clínica de forma remota e, assim evita a ida aos hospitais. 

O aumento também foi registrado em Joinville, no Norte. Segundo a prefeitura, as principais causas são a dengue e doenças respiratórias. 

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— Os serviços de saúde, tanto municipal quanto estadual, encontram-se pressionados pelo conjunto de doenças: as respiratórias, causadas pela sazonalidade, a dengue e a Covid-19 — salienta o secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto. 

Todo esse cenário fez com que o governador Carlos Moisés determinasse a elaboração de um estudo técnico para avaliar a viabilidade de um decreto de situação de emergência em saúde em Santa Catariana. 

— Ele vai permitir mais segurança para os gestores do Estado e dos municípios para incrementar os serviços de saúde, fazerem aquisições emergenciais, locação de equipamentos e contratação de pessoal. Essas medidas são necessárias para que agora no período mais frio possamos ofertar mais serviços e mais qualidade para a população catarinense — explica o secretário. 

SC tem 12 crianças na fila de espera de UTI

De acordo com dados da SES desta terça-feira (31), 12 pacientes aguardam na fila de espera por leito de UTI pediátrico no SUS. Destes, 11 têm problemas respiratórios. A pasta garante, ainda, que todos estão “plenamente assistidos”. 

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Entre os leitos pediátricos, a taxa de ocupação é de 98,92%: há apenas uma vaga disponível, no Grande Oeste. Já em relação ao neonatal, a ocupação também é de 98,92%, com dois leitos de UTI disponíveis no Planalto Norte e Nordeste. 

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