Santa Catarina passou a registrar 90 mortes por dengue em 2023, o mesmo número de óbitos causados pela doença no estado durante todo o ano passado. A informação foi confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica catarinense (Dive-SC) em boletim desta quarta-feira (2).

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O boletim da Dive-SC indicou que o Estado teve 98.704 casos de dengue até a última segunda (31) — no ano passado inteiro foram 85.908. Há ainda 14.072 episódios suspeitos e oito óbitos sob investigação.

O cenário mobiliza uma visita técnica do Ministério da Saúde desde terça-feira (1º) e com previsão de ser encerrada nesta quinta (3), para alinhar ações preventivas ao próximo período sazonal da doença, concentrado nos meses mais quentes e chuvosos, favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.

O governo federal já propôs um mapeamento de risco à Dive-SC, para reconhecer áreas com maior probabilidade de transmissão de doenças pelo Aedes aegypti, o que otimizaria o uso de recursos.

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O boletim mais recente da Dive-SC ainda manteve em 44 o número de casos confirmados de chikungunya neste ano. Já desde o início de junho, essa é a pior temporada para a doença no estado em sete anos. Contudo, ao menos não houve óbitos pela enfermidade.

O órgão de vigilância epidemiológica também monitora a zika, outra doença transmitida pelo Aedes aegypti e que não teve confirmações até aqui.

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