A Vigilância Ambiental de Joinville confirmou mais cinco casos novos de dengue autóctones (contraída dentro da cidade). Com os novos registros, a cidade chega a 11 casos apenas neste ano, sendo seis no Comasa, três no Jarivatuba, um no Ulysses Guimarães e um no Aventureiro, além de dois casos importados. Outros 23 casos suspeitos aguardam resultado dos exames.

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Com as novas confirmações, o alerta acende para a transmissão do vírus pelo mosquito, que está ativa na cidade. Joinville contabiliza 1.280 focos confirmados do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Os bairros com maior infestação são Aventureiro, com 95 focos positivos, Boa vista, com 91, Comasa, com o registro de 77, Itaum, com 72, e Jardim Iririú, com 57 focos.

— Para conter a transmissão da doença, o Serviço de Vigilância Ambiental realiza ações de combate aos mosquitos. Fizemos a aplicação de adulticida hoje às 5 da manhã na região onde moram as pessoas diagnosticadas com dengue ontem, além de visitas domiciliares na região — conta Nicoli dos Anjos, coordenadora do Serviço de Vigilância Ambiental.

Dos cinco novos casos registrados na quinta-feira, dois são do Comasa, dois do Jarivatuba e um do Ulysses Guimarães. Apesar dos 11 casos registrados, Nicoli explica que os registros ainda não configuram um surto de dengue.

— Nós estamos no início da transmissão autóctone ainda — explica.

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Segundo Nicoli, o uso de inseticidas comuns, encontrados em supermercados, funciona contra os mosquitos, mas prevenir a proliferação do inseto continua sendo a melhor alternativa.

— O principal modo de combate à dengue continua sendo a eliminação de água parada. Os moradores devem vistoriar suas casas e não deixar água parada em nenhum recipiente aberto, além de se protegerem com repelente — alerta Nicoli.

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Os sintomas da dengue são febre alta, náuseas e vômitos, dor de cabeça e no fundo dos olhos, manchas vermelhas na pele, mal-estar e cansaço extremo, dor abdominal, nos ossos e nas articulações. No caso do aparecimento dos sintomas da doença, a pessoa com suspeita deve procurar atendimento em uma Unidade de Saúde.

O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso.

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A fêmea do mosquito também pode depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias. Para quem tem a suspeita de algum foco do mosquito, basta ligar para a Ouvidoria da Prefeitura de Joinville, no telefone 156, e fazer a denúncia.