Após o empate do Figueirense diante do CRB, o Furacão garantiu a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro. Após uma temporada de diversos pontos negativos, com direito a W.O na segundona, seis rodadas na lanterna da competição, uma má gestação por parte da Elephant, empresa que geria o clube, além do perigo de rebaixamento para a Série C, o Alvinegro respira tranquilo.

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— Demos um passo importantíssimo no resgate daquilo que representa o Figueirense para Florianópolis e para Santa Catarina. Foi uma luta um pouco desigual ao tentarmos fazer um novo projeto, com evidentemente alguns equívocos, que resultaram nessa situação inédita de termos que resgatar o Figueirense — comentou o presidente do Figueirense, Chiquinho de Assis, emocionado com a permanência do Alvinegro.

A retomada do Figueirense teve seu marco principal nesta sexta-feira após a confirmação da permanência na Série B do Brasileiro. Com uma rodada de antecedência, o Furacão não foi rebaixado à Série C.

— É um dia especial. Muita gente colaborou com esse processo. O conselho deliberativo, os associados, a torcida, de certa maneira a imprensa também, cobrando o clube nas atitudes que deveriam ser cobradas. É um dia muito importante na história do Figueirense.

Outro marco da temporada foi o W.O diante do Cuiabá, que culminou com o rompimento do contrato com a Elephant e acabou por salvar o Figueirense de terminar o ano rebaixado para a terceira divisão.

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— A gente não concorda com a ação extrema que foi o W.O, mas mesmo não concordando, temos que entender a situação. A pessoa tem um limite. Embora a atitude do W.O seja considerada uma “página negra” na história do clube, é importante dizer que estes mesmos jogadores jamais jogaram a toalha. Entenderam a situação que estava acontecendo. O que houve foi fundamental uma união em função de uma causa. — comentou Chiquinho.

Ouça a entrevista com Chiquino de Assis concedida à CBN Diário:

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