Uma semana após a invasão no Orlando Scarpelli durante o treino do Figueirense, a Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e analisando imagens das câmeras de segurança do interior do estádio e entorno. O delegado Paulo Hakim, responsável pela Delegacia de Polícia do Continente, em Florianópolis, revelou que a identificação dos responsáveis pode demorar mais do que eles esperavam.

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— Importante ressaltar que os invasores utilizavam máscaras e capuzes, o que torna a identificação dos envolvidos um processo não tão célere como gostaríamos. A perícia no local já foi realizada e aguardamos o laudo pericial elaborado pelo IGP — revelou.

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Durante a semana, funcionários e jogadores prestaram depoimentos. Ainda faltam algumas testemunhas e isso pode alterar o prazo de conclusão das investigações. 

— Em razão da impossibilidade de comparecimento de alguns jogadores até o momento na Delegacia de Polícia, seja por receio do ocorrido ou de incompatibilidade de horário, na próxima semana ainda iremos colher outros depoimentos. O prazo legal para concluir as investigações é de 30 dias, sem prejuízo de prorrogação caso haja necessidade — detalhou o delegado Paulo Hakim.

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A primeira análise após a abertura do inquérito apontou que supostamente ocorreram crimes de ameaça, dano, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo, além de infração do artigo 41 do estatuto do torcedor.