Um confusão movimentou a avenida Coronel Eugênio Muller em Itajaí na tarde de quarta-feira. Um caminhão que não teria atendido a ordem de parada de um delegado foi alvo de um tiro disparado pelo próprio delegado. De acordo com o policial o caminhoneiro fazia manobras arriscadas, mas o sindicato que representa a categoria entendeu a atitude como abusiva e acionou um advogado para tratar o caso.

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A ocorrência foi no início da tarde. De acordo com o delegado Savério Sarubbi, da comarca de Balneário Camboriú, ele seguia pela avenida quando viu o caminhão. Segundo o policial, o motorista arremessava o caminhão contra outros carros que estavam na pista.

O delegado teria então estranhado a atitude e pedido para o caminhoneiro parar, o que não foi feito. Em seguida, o delegado disparou um tiro contra o caminhão, que não teria atingido o veículo. Assim, o caminhoneiro parou na via.

De acordo com o delegado o caminhoneiro disse que não parou porque ficou com medo de que pudesse se tratar de um assalto já que o policial estava em um carro descaracterizado. Sarubbi disse que o caso foi resolvido ali mesmo. No entanto, a Polícia Civil informou que o caminhoneiro foi conduzido para a Central de Plantão Policial e assinou um termo circunstanciado.

O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Containeres e Cargas em Geral de Itajaí e Região (Sintracon), Ademir de Jesus, disse que o caminhoneiro envolvido no caso não quer tomar nenhuma medida. Mesmo assim, o sindicato acionou um advogado para auxiliar no caso.

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Jesus entendeu o fato como um desrespeito ao trabalhador. Segundo ele, não houve manobra arriscada, o que acontece é que quando o caminhão chega perto do porto é obrigado a parar.

– Se fosse um caminhão novo de alguma empresa ou um carro importado ele (delegado) não teria a audácia de dar tiro – reclama.