O delegado Sandro Meinerz, que esteve à frente das investigações do caso da boate Kiss, comentou a decisão do Tibunal de Justiça do Estado de libertar os quatro réus presos em decorrência do incêndio na casa noturna.
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Um dos argumentos utilizados pelo desembargador e relator da decisão, Manuel Martinez Lucas, para justificar a soltura é que “não é possível admitir a garantia da ordem pública como fundamento geral e irrestrito para manter a prisão”. Ou seja, passados quatro meses da tragédia, a soltura dos réus, no entender dos desembargadores, não ameaça a ordem pública.
Para Meinerz, que soube da decisão por meio da imprensa, a população ainda está muito abalada pelo caso.
_ O clamor popular ainda existe, isso eu posso ganrantir. Para perceber isso, basta ver a existência de movimentos constantes em relação à tragédia. Todo o dia 27, há manifestações, homenagens às vítimas… A própria associação dos familiares montou um local no Centro, onde há vigília todos os dias. Termos só quatro presos no caso já era frustrante para as famílias. Imagina como estão se sentindo agora, que todos serão soltos _ opinou o delegado.



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