A delegada de Aruanã, Bruna Coelho, vai amanhã, quarta-feira, a Goiânia para colher novos depoimentos sobre o acidente que matou o ídolo colorado Fernandão.

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A investigação quer ouvir Alberto Nunes, o Beto, sócio de Fernandão na empresa Planalto Indústria Mecânica, proprietária da aeronave que caiu em um acampamento no Rio Araguaia, na madrugada de sexta-feira para sábado, matando cinco pessoas..

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O sogro de Beto, um dos organizadores do acampamento em que Fernandão estava, também foi intimado, assim como a empresa Fênix, responsável pela manutenção do helicóptero.

– É importante ter clareza sobre a situação da aeronave, como era a rotina das manutenções, se a documentação estava regular, se havia condições para voos noturnos – explica a delegada.

Também serão ouvidos familiares do piloto Milton Ananias. A delegada busca informações sobre a ficha médica da vítima e possíveis indisposições nos dias anteriores ao acidente.

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A Polícia Civil iniciou a tomada dos depoimentos na segunda-feira, em Aruanã, cidade de 8 mil habitantes no interior de Goiás. A delegada ouviu dois bombeiros que trabalharam na tentativa de resgate das cinco vítimas do acidente, além de dois funcionários de Fernandão e Beto que montaram o acampamento e estavam no local na noite da tragédia.

– As informações confirmaram o que já tínhamos apurado. Estavam todos jogando carta, comendo carne assada e ingerindo bebida alcoólica, exceto o piloto, que estava a trabalho – diz a delegada.

Veja no infográfico como foi a queda do helicóptero: