As delegacias do Litoral Norte estão atendendo apenas 30% das ocorrências nesta quarta-feira, devido à paralisação nacional da categoria. Entre os casos prioritários estão emergências, prisões em flagrante ou por ordem judicial, homicídio, suicídio, latrocínio, sequestro, estupro, furto/roubo, entre outros. O ato encerra às 23h59.
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Na região, as cidades que tiveram maior adesão foram São Francisco do Sul e Araquari, segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol). Itajaí foi um dos pontos do Estado em que ocorreram manifestações dos profissionais na manhã desta quarta.
Conforme o Sinpol, a mobilização se comportou de maneira diferente em cada cidade. Algumas regiões optaram em paralisar as atividades, enquanto em outras os policiais fizeram doação de sangue ou entregaram panfletos para a população.
Reivindicações
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Organizada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), a manifestação reivindica uma nova política nacional de segurança pública. De acordo com o sindicato, é uma forma de denunciar para sociedade as deficiências da polícia como um todo, como a falta estrutura mínima para o trabalho e o baixo efetivo.
Além disso, a assessoria do Sinpol informou que não há previsão de concurso público para a categoria, o que afetaria o trabalho a partir de agosto, quando cerca de 500 policiais civis devem se aposentar. No Estado, o efetivo é de 3.640 agentes atuando em 432 delegacias.