O caso do bebê encontrado morto dentro de um ônibus da empresa Santo Anjo foi transferido nesta terça-feira, dia 26, da Delegacia de Homicídios para a 4a DP da Capital, em Coqueiros.
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De acordo com o titular da Homicídios, delegado Ênio de Oliveira, não se trata de um homicídio, já que o bebê nasceu morto, segundo laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML).
O delegado Ênio lembra que a mãe do bebê ainda não foi identificada. A mulher que ocupava as poltronas onde estava o corpo foi identificada, mas isso não significa que seja a mãe da criança.
O delegado da 4a DP em Coqueiros, Walter Figueiredo Loyola disse que ainda não havia recebido nada até a tarde desta terça-feira.
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_Se foi morte natural, vamos apurar por aqui a tentativa de ocultar o cadáver, no caso o feto_observou o delegado.
Loyola disse que se o inquérito for aberto na 4a DP vai ouvir a mulher suspeita de ser a mãe da criança, as primeiras pessoas que encontraram o corpo e alguns passageiros.
_Mas o principal é ter o laudo do IML para constatar o que de fato aconteceu_concluiu o delegado.
O corpo era de uma menina, tinha 48 centímetros de comprimento e pesava dois quilos, setecentas e cinquenta e três gramas. Segundo o IML, o bebê não apresentava lesões e estava com aparência normal, boa formação, cabelos e foi encontrado com cordão umbilical e placenta.
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Laudos complementares do IML estarão prontos em até 40 dias a partir do dia 24 e devem apontar a causa da morte.
O bebê foi encontrado por volta das 6h30min de domingo, dia 24, por um mecânico da empresa Santo Anjo, dentro do ônibus, na garagem da empresa. O corpo estava embrulhado em um pano branco. Havia sangue no pano, no chão onde estava o bebê e nas poltronas em frente.
O ônibus partiu de Porto Alegre/RS às 23h59min de sábado, dia 23 e chegou antes das 6h de domingo, no Terminal Rita Maria, em Florianópolis.
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