Delegação da Chapecoense é recebida com festa no Oeste

Autógrafos, fotografias, correria para ver os jogadores e homenagens. Este poderia ser o cenário imaginado pelos jogadores e comissão técnica da Chapecoense em caso de empate ou vitória diante do Avaí, na decisão do Estadual.

E este foi o cenário que o time viveu, nesta segunda-feira, mesmo após a derrota por 3 a 1 no tempo normal e 3 a 0 na prorrogação.

– Eles foram o segundo melhor time e garantiram vaga na Série D do – disse Lucas Rodrigues, de 12 anos.

A homenagem para os vice-campeões estaduais e para as campeãs da Taça Brasil de Futsal, da Unochapecó/Nilo Tozzo/Aurora/PMC/Female, foi na Escola de Educação Básica Professora Lourdes Lago. O zagueiro Rafael Morisco e o atacante Bruno Cazarine foram os mais assediados.

Até o vigilante da escola queria autógrafo do goleador.

– Legal esse reconhecimento da torcida, pois atingimos a maioria dos objetivos – disse Cazarine.

Ele não falou sobre propostas de saída e deve ficar na cidade tratando o ombro lesionado mais alguns dias.

– Essa demonstração de carinho mostra que a torcida foi fundamental na nossa campanha – destacou Rafael Morisco, que confirmou interesse de Avaí e Figueirense na sua contratação.

No entanto, Rafael afirmou não ter fechado nenhum contrato até o momento. Ele quase perdeu o ônibus da Chapecoense devido ao assédio dos fãs. O técnico Mauro Ovelha, por sua vez, afirmou ter ficado frustrado com a derrota, principalmente por causa da torcida.