O senador Delcídio Amaral (MS), recém desligado do PT, vai apresentar a investigadores da Operação Lava-Jato novas informações sobre a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras, que envolvem a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Os fatos serão incluídos na delação premiada que o ex-líder do governo fechou com o Ministério Público Federal, homologada no início da semana pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Delcídio tem afirmado que passou ao largo de alguns temas em sua delação, uma vez que foram muitos os assuntos tratados nos 29 anexos da colaboração. Ele está trabalhando agora para aprofundar alguns tópicos no período que lhe foi concedido. A compra de Pasadena é um dos pontos escolhidos.

O negócio mereceu apenas uma página no anexo 17, intitulado “Dilma Rousseff e a refinaria de Pasadena”, mas o ex-líder do governo disse a interlocutores que tem mais informações sobre o que levou a presidente Dilma a aprovar a compra dos ativos quando era ministra da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

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