A defesa do senador e ex-líder do governo Delcídio Amaral (PT-MS) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que o parlamentar vá a São Paulo a partir de sexta-feira até o dia 7 de março para realizar consultas e exames médicos. Delcídio foi preso em novembro suspeito de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato e solto na última sexta-feira.
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Na decisão que revogou a prisão do parlamentar, o ministro Teori Zavascki, do STF, estabeleceu restrições ao petista, como o dever de recolhimento domiciliar no período noturno e a proibição de deixar o país. O ministro deve pedir parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de analisar o pedido feito pelos advogados do petista.
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Na terça-feira, Delcídio apresentou à Mesa Diretora do Senado pedido de licença do mandato Senado pelo prazo de 15 dias. O afastamento temporário é uma “licença saúde”.
O petista terá de enfrentar uma denúncia oferecida pela PGR ao Supremo pela tentativa de atrapalhar as investigações da Lava-Jato. Ele foi flagrado em conversas gravadas pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró negociando o silêncio do ex-dirigente da estatal em eventual acordo de delação premiada.
Delcídio é alvo ainda de uma representação no Conselho de êtica do Senado por quebra de decoro parlamentar.
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*Estadão Conteúdo