Parada desde novembro do ano passado, parte da obra de ampliação do acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, recomeça na próxima semana. O trajeto faz a ligação ao novo terminal da estrutura e deve ficar pronto no segundo semestre de 2015.
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O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) aguardava o fim da negociação entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o governo do Estado para cessão de terreno por onde passa a rodovia. O acerto foi publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira, dia 14 de fevereiro. Em troca do terreno de 449 mil metros quadrados, a UFSC recebeu uma área de 380 mil metros quadrados, onde ficava o antigo centro de treinamento da Celesc.
O presidente do Deinfra, Paulo Meller, explica que a empresa responsável já começou a levar os equipamentos para o local. A rodovia vai ocupar 129 mil metros quadrados do terreno. Além desse trecho, outras duas obras para o acesso devem começar nas próximas semanas. A maior delas é a nova ponte da Avenida Diomício Freitas, no bairro Rio Tavares, que vai custar R$ 19.353.255,60. Quem venceu a licitação para construir a estrutura – que será de 275,4 metros de extensão e 11,90 metros – foi a empresa Trena Terraplanagem e Construção S.A.
– Já autorizamos o início das obras. Dentro de 15 a 20 dias já vai ter movimento de trabalhadores.
A mesma empresa será responsável por reformar a ponte que já existe no local. Porém, vai começar após a construção da nova estrutura.
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Outra obra importante é o viaduto em frente ao estádio do Avaí, a Ressacada, no bairro Carianos. A estrutura que dá acesso ao bairro Tapera vai fazer uma ligação ao Sul da Ilha. A construtora Espaço Aberto venceu a licitação por R$ 2.852.115,70.
Trecho aguarda licença da Fatma
Paulo Meller diz ainda que o trecho que não inicia neste momento é a parte que passaria pelo condomínio Santos Dumont e que agora deve passar ao lado de uma reserva. A obra depende de uma licença da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). O presidente do Deinfra revela que a mudança de traçado diminuiu o número de desapropriações. Segundo ele, antes custaria aproximadamente R$ 20 milhões. Agora são cerca de R$ 3 milhões.
O diretor de fiscalização da Fatma, Luiz Alves, revela que não há uma previsão para a licença – os funcionários da Fatma estão em greve. Mas, segundo ele, a avaliação deve ser rápida se tudo estiver dentro da lei.
– Temos prioridade de análise e julgamento por ser tratar de uma obra que é de interesse público.
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