A mesma decisão do TRF4 que liberou as obras da ponte nova no canal da Barra da Lagoa, em Florianópolis, também determinou, a pedido do MPF, serviços emergenciais de manutenção na antiga.

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A insegurança jurídica é tamanha que, para não ser acusado de desobedecer a ordem judicial, o Deinfra está contratando licitação de R$ 180 mil para fazer a tal manutenção de uma estrutura antiga que terá de ser retirada em seguida. Na prática, um deboche com o contribuinte. Não por culpa do Deinfra, mas do MPF e do Judiciário, que em alguns momentos parecem desconectados da realidade.

Enquanto isso…

Bastaria a decisão ter deixado claro que o Deinfra está livre para promover a imediata remoção da ponte antiga, medida racional que resolveria dois problemas de uma vez só: nenhuma obra de manutenção precisaria ser feita, impedindo o desperdício de recursos, e aceleraria a obra da desejada nova ponte, pois o Deinfra precisa livrar-se da antiga para implantar os pilares da segunda pista em construção. Desse jeito, ninguém sabe quando termina, diz o advogado Ernesto São Thiago, representante dos pescadores artesanais.

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