As 338 baterias apreendidas durante a noite da última terça-feira e a madrugada seguinte em Sangão, no Sul de SC, estão avaliadas em R$ 500 mil pela Polícia Civil. O material serviria para ser fonte alternativa de energia às torres de celular.

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A operação realizada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) também investiga qual seria o destino das 338 baterias, cada uma com aproximadamente 70 quilos.

De acordo com o delegado Anselmo Cruz, da Divisão de Furtos e Roubos da Deic, este tipo de produto não é encontrado no mercado comum:

– A negociação de compra é feita sempre entre a operadora e o fornecedor e logo depois de perder a validade, ela deve voltar ao fornecedor e não ser revendida no mercado livremente – explica Cruz.

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O delegado suspeita que esta seja a maior apreensão do tipo em todo o Brasil. Durante a manhã desta quarta, um caminhão permaneceu estacionado em frente à sede da Deic, em Florianópolis.

Representantes de operadoras de telefonia celular estiveram no local para tentar identificar quais baterias pertencem a cada uma delas, com base nos números impressos em cada uma.