A delegada Aline Zandonai recebeu em seu celular uma mensagem informando que havia ganho um carro e dinheiro num sorteio, como aconteceu com a equipe de reportagem da Rádio CBN.
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A policial percebeu no mesmo instante que tratava-se de um golpe. Em busca de informações, a policial ligou para o telefone que aparecia, com DDD 85, que é do Ceará, no Nordeste.
– Eles se passavam até por um call-center, com ‘setor de marketing’ e tudo. Falei, ‘vocês estão ligando para a polícia e nós vamos aí prender vocês’. Aí desligaram na hora – recordou a delegada, da Divisão de defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis.
O golpe do carro premiado é um dos crimes da moda praticados por estelionatários. A delegada acredita que os criminosos sejam do Nordeste e lembra que há casos em que ficou constatado que falavam de dentro de presídios.
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– A pessoa jamais deve responder ou passar informações. E se for vítima deve procurar imediatamente alguma delegacia de polícia e fazer a denúncia – orientou a policial.
A Deic afirma que a competência de investigação é da polícia do local de origem em que o estelionatário recebe a vantagem ilícita, ou seja, do Nordeste. Para isso, garantiu a delegada, a Deic catarinense pediu aos policiais civis do Nordeste a apuração sobre esse tipo de crime.