A defesa da advogada Simone Gonçalves Vissotto, detida desde fevereiro por agir em favor do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), pediu a substituição da prisão dela, de preventiva para domiciliar. O pedido será avaliado pela juíza que preside o julgamento dos atentados que está sendo realizado dentro do complexo prisional da Canhanduba, em Itajaí.

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O advogado de Simone, Marcelo Gonzaga, afirma que Simone apresenta graves problemas de saúde. Além da prisão domiciliar, ele pede outras medidas cautelares e até mesmo a liberdade provisória dela com a obrigação de não se ausentar por mais de oito dias e de comparecer a todos os atos do processo.

Simone e outros dois advogados, Gustavo Gasparino Becker e João de Souza Barros Filho, seguem presos no 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville. Eles participam das audiências em Itajaí.

– Os fatos narrados na denúncia estão sendo exaustivamente explorados pelas partes, em especial pela defesa na busca da verdade real e do contraditório, para ao final demonstrar a inocência da acusada Simone – destacou o advogado de Simone, Marcelo Gonzaga.

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O defensor ressalta que Simone é primária e em liberdade não causará obstáculo a instrução do processo. Consta no processo que o DC teve acesso, de acordo com a juíza Jussara Schitler dos Santos, que Simone tem participação efetiva na agremiação criminosa (PGC), utilizando-se, inclusive, de seus conhecimentos técnicos, já que profissional do Direito, em favor do grupo criminoso, o qual, dentre outros meios, utiliza-se do comércio ilegal de entorpecentes para angariar verbas para manutenção da sociedade.

O pedido de liberdade de Simone – e possivelmente dos outros dois advogados presos – deve ser julgado até o fim das audiências, previstas para o dia 18.