O agendamento do júri para o julgamento do acusado de matar a universitária Mara Tayana Decker, de 19 anos, em Joinville, terá de esperar um posicionamento do Tribunal de Justiça, em Florianópolis.
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Isto porque a defesa do segurança Leandro Emilio da Silva Soares, 27 anos, réu confesso no processo, ajuizou nesta sexta-feira uma apelação contra a chamada sentença de pronúncia assinada pela juíza da 1ª Vara Criminal, Karen Reimer, que decidiu levar o caso ao Tribunal do Júri.
Assim, em vez de determinar uma data para o julgamento, a juíza terá de submeter o recurso à avaliação do TJ-SC na Capital. A movimentação pode suspender a tramitação do processo por semanas ou até meses.
Até então, a expectativa era de que o júri fosse agendado para o fim de novembro ou começo de dezembro. Com a necessidade de avaliação do recurso, o prazo deve se estender.
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Pena pode chegar a 60 anos
Leandro e Mara foram vistos juntos na madrugada do dia 1º de maio, após deixarem um bar da Via Gastronômica, no Centro de Joinville. Dois dias depois, a jovem foi encontrada morta na casa do acusado, no bairro Guanabara, após ser considerada desaparecida.
Leandro chegou a ser considerado foragido, mas se apresentou à polícia e confessou que matou a jovem. Se condenado, ele pode pegar até 60 anos de prisão.