O julgamento do mensalão chega nesta segunda-feira em seu oitavo dia, o sexto dedicado para ouvir as defesas dos réus. Destaque para o segundo advogado a ocupar o púlpito no STF. Luiz Francisco Corrêa Barbosa falará em nome do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), o responsável por denunciar o suposto esquema de compra de apoio parlamentar pró-PT no Congresso.

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Barbosa promete uma sustentação recheada de frases de efeito, ao gosto do cliente, e incisiva. Vai alegar que Jefferson recebeu R$ 4 milhões do PT que seriam empregados nas eleições municipais de 2004, em uma transação legal entre partidos. Ou seja, no máximo se cometeu crime de caixa 2, tese defendida pela defesa dos demais réus. Outro ponto comum nas defesas será o cruzado de direita no procurador-geral da República Roberto Gurgel.

O advogado do réu quer que Gurgel explique para a nação os motivos para ter deixado o ex-presidente Lula fora da lista de acusados. Além de Barbosa, sobem à tribuna hoje os defensores de Bispo Rodrigues, Romeu Queiroz, José Borba e Emerson Palmieri. Os quatro primeiros eram deputados de partidos da base do governo Lula. O último foi primeiro secretário do PTB. A nota curiosa do dia é o vazio no plenário. Apto a receber cerca de 340 pessoas, está com menos da metade da lotação.

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