Preso na Suíça desde o dia 27 de maio, juntamente com outros seis dirigentes da Fifa acusados de corrupção, o ex-presidente da CBF José Maria Marin teve seu pedido de extradição para os Estados Unidos confirmado pela Justiça suíça nesta quinta-feira. Porém, na edição desta sexta, o jornal Folha de S. Paulo informa que os advogados do dirigente de 83 anos trabalham na tentativa de impedir que isso aconteça. Para isso, tentarão colocá-lo em prisão domiciliar.

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De acordo com a publicação, os advogados de Marin têm dois planos de defesa agora. O primeiro deles é a apelação quanto ao pedido de extradição. O segundo seria o pedido de prisão domiciliar. Isso poderia acontecer em Nova York, onde o ex-presidente da CBF possui residência, ou no Brasil.

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Para evitar a extradição, segundo o jornal, a defesa de Marin alega que a acusação de conspiração, um dos crimes dos quais o ex-presidente da CBF é acusado pelos EUA, onde os crimes teriam acontecido, não está prevista na legislação do Brasil. Além disso, os advogados alegam que as provas contra Marin são frágeis. Outro ponto que será utilizado na tentativa de livrar Marin é a idade dele.

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O Departamento Federal de Justiça da Suíça, a partir de quinta-feira, tem 14 dias para responder o pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. Porém, este prazo pode ser estendido por mais 14 dias. Além disso, com a possibilidade de apelação das defesas dos acusados, este tempo poderá se tornar muito maior.

*LANCEPRESS