A defesa de Leonardo Natan Chaves Martins entrou com recurso contra o resultado do Tribunal do Júri que o condenou a 12 anos de prisão em regime fechado pela morte de Gabriella Custódio Silva. O pedido foi feito nesta terça-feira (3).
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A defesa trabalhava com a tese de que o tiro foi acidental. Mesmo que os jurados tenham considerado que não houve feminicídio, tese defendida pela acusação e que poderia aumentar a pena, a maioria de votos do júri foi de que o disparo foi intencional. Por isso, Leonardo foi condenado por homicídio doloso.
Em nota enviada à imprensa, os advogados informaram que “a defesa não se conforma com a rejeição da primeira tese defensiva, qual seja, a de que o disparo foi acidental (homicídio culposo)”. Agora a Justiça irá intimar os advogados para que, no prazo de oito dias, apresentem as razões do inconformismo. Depois, o caso será julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Gabriella tinha 20 anos quando foi assassinada, em 23 de julho de 2019, na casa dos pais de Leonardo em Pirabeiraba, na zona Norte da cidade. Leonardo foi acusado por homicídio duplamente qualificado (feminicídio e por dificultar a defesa da vítima) e por fraude processual. O júri, que ocorreu em 27 de outubro, demorou quase 11 horas.
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