Advogados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu ingressaram, na noite de quarta-feira, com um agravo regimental pedindo que a Justiça revise a decisão liminar que negou o pedido de habeas corpus preventivo.
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A solicitação havia sido uma tentativa de evitar a prisão do petista na Operação Lava-Jato. José Dirceu é suspeito de ter recebido propinas em forma de consultorias de sua empresa, a JD Assessoria, e de lavagem de dinheiro.
O pedido, impetrado há uma semana, foi julgado pelo juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para atuar nas férias do desembargador federal responsável pelos recursos da Lava-Jato, João Pedro Gebran Neto.
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Agora, o recurso protocolado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) pede que o juiz revise a decisão anterior. Caso o pedido seja novamente negado, a defesa solicita que o caso seja levado para julgamento na 8ª turma do TRF4.
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José Dirceu cumpre prisão domiciliar em regime aberto por condenação no processo do mensalão do PT. Sua pena é de 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção ativa. Ele foi preso em novembro de 2013, e, menos de um ano depois, obteve progressão do regime semiaberto para o aberto.
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