Uma estrada que chama a atenção pelas atrações, mas também pelos riscos. Após a morte de um motorista de um caminhão durante o fim de semana, estão sendo buscadas alternativas para o tráfego de veículos na Serra do Rio do Rastro (SC-390), que liga o Sul à Serra catarinense, principalmente em momentos de visibilidade reduzida na estrada.
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O coordenador regional da Defesa Civil em Criciúma, Rosinei da Silveira, propõe que seja feita uma “operação comboio” em momentos de condição climática adversa na região, com um grupo de carros em velocidade reduzida — tal qual é feita em outras regiões do país, como no sistema Anchieta-Imigrantes, na ligação entre a Grande São Paulo e o litoral paulista.
— Vai demorar um pouco mais a viagem, mas a segurança aumenta muito — defende Silveira.
Em outra frente, a Defesa Civil e o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) aguardam por aproximadamente R$ 20 milhões do Governo Federal para as obras de contenção na rodovia que corta a Serra do Rio do Rastro, a fim de evitar os deslizamentos. Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, a liberação dos recursos está com o Ministério do Planejamento.
O acidente, ocorrido no fim da noite da última sexta-feira (31), na região de Lauro Müller, ainda está sendo investigado. O motorista morreu após o caminhão que dirigia arrebentar a mureta de proteção e cair em um penhasco em uma das curvas da rodovia, despencando de um altura de cerca de 250 metros.
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O objetivo da investigação é descobrir se o motivo teria sido falha mecânica, mal súbito do motorista ou algo provocado pelas condições do tempo no momento do acidente.
*Com apoio do G1 SC e do Diário Catarinense
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