A Defesa Civil do Município de Florianópolis avalia, ao longo deste domingo, os estragos causados pelos temporais que atingiram bairros da ilha e da região continental da cidade. O município de São José também registrou alagamentos.

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Acompanhe a galeria de fotos com imagens do temporal na Grande Florianópolis

Equipe formada por cerca de 50 pessoas, entre técnicos e agentes voluntários da Defesa Civil, equipe das secretarias de Habitação e Obras, Guarda Municipal e bombeiros recomeçaram, pela manhã, vistorias para identificar as regiões mais atingidas e onde existe maior risco para a população.

– Com o tempo mais limpo, como o registrado agora pela manhã, fica mais fácil fazer essa avaliação – explica Roberto Pertile, um dos voluntários, que desde a tarde de ontem trabalha nas vistorias.

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Os voluntários ainda fazem a distribuição de lonas para conter deslizamentos, e orientam a população para que não corram maiores riscos.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Florianópolis, coronel José Cordeiro Neto, após a verificação dos locais apontados pela população como mais afetados, serão feitos relatórios com as estimativas dos riscos. Os relatórios serão encaminhados para as secretarias responsáveis e para a prefeitura do município, para que sejam tomadas as medidas necessárias.

Confira vídeo feito por morador da Costeira mostrando deslizamento de água e terra

Roberto alerta a população para que observe se há rachaduras, nas paredes ou na ruas, que antes da chuva não estavam ali. E nas casas atingidas pela água, é necessário cuidado especial com a água acumulada e com a água para consumo após o alagamento, que pode oferecer risco de contaminação. É recomendado utilizar produtos como água sanitária para a limpeza das residências.

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De acordo com o coronel José Cordeiro Neto, o que gera procupação no momento não são mais os alagamentos, que já foram controlados, mas as áreas onde há risco de desabamento. Maciço do Morro da Cruz, Morro do Horácio, Ceira do Saco dos Limões, Costeira do Pirajubaé, Saco Grande e Pantanal são apontadas como algumas das regiões de maior risco.

Na Rua Custódio Vieira da Rosa, no bairro da Caeira do Saco dos Limões, uma casa foi atingida por um barranco que cedeu e precisou ser interditada. Segundo o secertário de Segurança de Florianópolis, Rafarel Debona, os moradores foram realocados para uma casa do projeto Aluguel Social.

Outro ponto de risco é a subida do Morro do Horácio. O trecho de uma das ruas principais foi fechada para veículos pesados, como ônibus e caminhões, pois após o infiltramento da água o asfalto cedeu em alguns pontos.

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No bairro Estreito, muitas casas foram destelhadas. Os estragos ainda estão sendo avaliados.

O secretário Debona informou que até a próxima terça-feira, quando ainda há previsão de chuva forte, a Defesa Civil está mobilizada.

Para informar sobre locais atingidos pela chuva, a população deve ligar para a Defesa Civil no número 199.

Confira a lista divulgada pela Prefeitura de Florianópolis no sábado, por volta das 16h30min, com as principais ocorrências registradas após o temporal:

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Alagamentos:

Rio vermelho

Tapera

Ingleses

Costeira

Saco grande

SC-401 – entrada Cacupé

SC-401 Monte Verde

Santa Mônica

Deslizamentos:

Estreito

Vila aparecida – sete casas

Morro das pedras

Desmoronamentos:

Santo Antonio de Lisboa, ao lado da casa paroquial

Barra do Sambaqui

Costeira do Pirajubaé (atrás do colégio Anísio Teixeira)

Pantanal

Centro – Rua Gen. Vieira da Rosa

Destelhamentos:

Estreito

Coloninha

Queda de árvore:

Estreito – em frente ao Makro

Estreito – final da beiramar continental

Queda de muros:

João Paulo, lado esquerdo do viaduto

Agronômica – Rua da Clínica Arco-íris

Estreito – prox. Hospital Florianópolis

Pantanal – rua Antonio da Silveira

Monte Serrah

Saco Grande – barreira Janga