O Departamento de Defesa Civil de Santa Catarina descartou nesta quarta-feira qualquer possibilidade de paralisação dos serviços de busca das 29 pessoas que continuam desaparecidas por ocasião dos deslizamentos e da enchente. A catástrofe já causou, oficialmente, a morte de 123 pessoas.
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Pelo menos 6.243 pessoas continuam desabrigadas – aquelas que perderam suas casas e se mantém em abrigos mantidos pelo governo – e 27.236 estão desalojadas – que permanecem em casas de parentes ou amigos aguardando a liberação de suas residências.
– Nós trabalhamos com a hipótese de que possam existir mais óbitos devido aos desaparecidos que oficialmente nos foram comunicados – disse o diretor estadual do órgão, Márcio Luiz Alves.
A maior dificuldade de localização dos desaparecidos tem relação com a impossibilidade de acesso aos locais marcados pelos grandes deslizamentos. São áreas que se mantém em condições de risco e que ainda estão interditadas. A região do Alto do Baú, comunidade do município de Ilhota, é uma delas.
O foco da Defesa Civil é a distribuição das doações que não param de chegar em Santa Catarina, vindas de diversas regiões do Brasil. Além das centenas de toneladas de alimentos, roupas, produtos de higiene pessoal e de limpeza, a Defesa Civil já contabilizou mais de R$ 22 milhões depositados em nove contas bancárias especialmente abertas para doações em dinheiro.
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