Técnicos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao Ministério das Minas e Energia – apresentaram à Defesa Civil na manhã de quinta-feira detalhes como fotos, descrição e sugestões de melhorias para 59 áreas de alto risco de deslizamento e de enchentes existentes em Joinville. O estudo são análises feitas por dois técnicos da CPRM, que visitaram os locais nos últimos 20 dias.
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O trabalho faz parte da estratégia do governo federal de atuar na prevenção e não na resposta de desastres naturais. A intenção é mapear áreas de alto risco de 821 municípios brasileiros, que em um levantamento prévio foram considerados os mais propensos a registrar deslizamentos, inundações e enxurradas, como Joinville.
Segundo o técnico do CPRM, Jefferson Melo, o estudo vai compor o banco de dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Assim, quando ocorrer um desastre natural em Joinville, por exemplo, o centro vai poder dar um suporte para a Defesa Civil local, já que o Centro vai conhecer os principais problemas da área afetada.
Além disso, essas informações também vão servir para nortear o governo federal em relação a distribuição de recursos aos municípios. Até 2015, estão previstos investimentos de R$ 11,5 bilhões.
Com o apoio da Defesa Civil, os técnicos da CPRM visitaram regiões urbanas e áreas rurais de Joinville, como os morros do Finder, Quiriri, Boa Vista, Jardim Iririú, Boehmerwald e Atiradores. Nesses locais, eles mapearam a quantidade de casas, moradores, o grau de risco, a topografia do terreno e o tipo de solo das encostas.
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Das 59 áreas de alto risco identificadas, 55 são de deslizamento e quatro de inundação. Com o documento feito pela CPRM, esses locais foram fotografados, mapeados e acompanhados de registros técnicos e sugestões superficiais de obras e ações.