A Defesa Civil e a Prefeitura de Joinville começariam nesta terça-feira a avaliar as casas que tinham sido atingidas por deslizamentos em novembro, mas a chuva que voltou a cair na segunda-feira e se intensificou nesta terça fez a situação voltar à estaca zero. Os alertas estão mantidos e as áreas em risco continuarão interditadas, sem previsão de liberação.

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A recuperação do deslizamento de terra que ameaça desabar o muro do Cemitério Municipal de Joinville, na rua Ottokar Doerffel, também foi suspensa. O trânsito continua desviado no local, sem nova previsão de liberação. Não há condições da máquinas trabalharem com a volta da chuva e dos riscos, segundo a Defesa Civil. O prazo de dez a 15 dias de sol contínuo, necessários para as obras de recuperação, também foi comprometido.

Com apoio de 10 profissionais, entre engenheiros e geólogos, a Defesa Civil pretendia ir a quase 600 endereços onde houve quedas de barreira no mês passado. Dependendo das análises, a previsão era que famílias ainda desalojadas já pudessem voltar para casa a partir desta terça, segundo o coodenador da Defesa Civil Jonathan André Schmalz. A chuva adiou os planos e trouxe nova preocupação.

Além de áreas já castigadas nas últimas chuvas, como Jardim Paraíso e Morro do Meio, desta vez a zona Sul da cidade também entrou na lista dos problemas. Ruas estavam alagadas desde a madrugada nessa região, segundo moradores. Isso criou novas demandas à Defesa Civil e atrapalhou mais ainda os trabalhos de recuperação dos danos ocorridos em novembro.

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