A Defesa Civil de Santa Catarina promoveu nesta terça-feira (1º) uma reunião em Florianópolis para discutir um plano de contingência para o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, em Palhoça. O objetivo é preparar ações que possam ser executadas para reduzir impactos ambientais causados por circunstâncias como o incêndio que atingiu uma área de cerca de 800 hectares, em setembro deste ano.
Continua depois da publicidade
Além da Defesa Civil, o encontro teve a presença de representantes da prefeitura de Palhoça, do Corpo de Bombeiros, do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Polícia Militar (PM) e Secretaria Executiva do Meio Ambiente.
Nesta primeira etapa, foram divididas as responsabilidades de cada entidade no levantamento da situação atual do parque, incluindo as áreas vulneráveis e os principais riscos.
Nas próximas semanas, todos os órgãos voltam a se reunir para planejar ações de prevenção e contenção de desastres no parque. Paralelamente a esse trabalho, o grupo também vai pensar em estratégias de educação ambiental para a população que vive nas proximidades da área de preservação.
O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior área de preservação de Mata Atlântica nativa em Santa Catarina. Em setembro, um incêndio destruiu cerca de 800 hectares da reserva, que tem uma área total de 81 mil hectares. O fogo começou próximo à região da Praia do Sonho e se espalhou devido à estiagem e às condições do tempo. O Corpo de Bombeiros levou dois dias para conseguir controlar as chamas.
Continua depois da publicidade

Com o plano de contingência, a ideia é coordenar as ações de cada entidade para que a resposta em situações semelhantes possa ser ainda mais rápida e eficaz. Recentemente, a Defesa Civil realizou um planejamento semelhante em conjunto com a Prefeitura de Florianópolis. No caso da Capital, o levantamento previu ações para casos de problemas nas pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, que ligam a Ilha de Santa Catarina ao Continente.
Para o Parque da Serra do Tabuleiro, não foi especificada uma data para a conclusão dos trabalhos. Segundo a Defesa Civil, as reuniões entre as entidades participantes devem ocorrer a cada 15 dias, até que o estudo seja concluído.
Leia também
Parque da Serra do Tabuleiro tem três servidores e quartel da PM Ambiental para fiscalização
Continua depois da publicidade