A Defesa Civil de Florianópolis aumentou o espaço interditado na Escola Básica Anísio Teixeira, no bairro Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, depois de uma nova vistoria. Uma sala já estava interditada desde outubro do ano passado devido à rachaduras que apareceram. Uma empresa foi contratada para fazer um laudo técnico para descobrir o problema. Um buraco foi feiro para estudar o solo. O resultado é que materiais serão analisados em laboratório e o resultado deve ser apresentado em três meses.

Continua depois da publicidade

O parecer da empresa Prosul sobre as rachaduras foi feito por uma equipe formada por geólogo, engenheiro estrutural e engenheiro civil.

No local foram constatadas patologias estruturais, diagnosticadas visualmente e através da escavação realizada na fundação da sala interditada. As patologias verificadas podem ter sido causadas por um conjunto de fatores relacionados com o solo, falha de execução, insuficiência de armaduras e falha na drenagem da água da chuva. Tais fatores só serão confirmados através de ensaios técnicos específicos para o diagnostico final das anomalias. Os ensaios requerem tempo. Para a verificação da resistência do concreto, por exemplo, é necessária a retirada de uma amostra do material já executado e em seguida a aplicação de ensaios laboratoriais para constatar a sua resistência. Para a verificação do solo, é necessária a instalação de inclinômetros , que são tubos instalados em furos de sondagem que determinam se há movimentação de solo. Enquanto não há justificativa para os problemas, será realizado o escoramento da sala e a interdição da circulação no entorno. Com a conclusão dos ensaios técnicos, será elaborado um projeto para sanar as patologias presentes atualmente.

O Diretor da Defesa Civil de Florianópolis, Luiz Eduardo Machado, falou sobre os novos espaços interditados e que não descarta a demolição do lugar:

Há duas semanas, mães de alunos denunciaram à CBN Diário o estado de uma sala de aula na unidade. Várias rachaduras seguem aparecendo e aumentando. Algumas vigas são escoradas por estruturas de metal e áreas que não estavam interditadas apresentavam risco aos estudantes — são 550 alunos entre educação infantil, 1º ao 9º ano e educação de jovens e adultos (EJA).

Continua depois da publicidade