A Justiça Federal solicita a presença de representantes da Secretaria da Saúde e da Fazenda do Estado a fim de discutir soluções para a crise na saúde. A reunião acontece às 14h, em Florianópolis.

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Na audiência realizada na semana passada para debater o assunto, o secretário da Saúde Vicente Caropreso não compareceu e, segundo a Defensoria Pública da União (DPU), não foi dada justificativa para a ausência.

Segundo o defensor público federal João Panitz, uma representante foi enviada pela Secretaria de Saúde, mas não foi possível ter grandes avanços para resolver os problemas, que ele considera “gravíssimos”.

— Há um levantamento que (aponta que) cada licitação que o Estado deixa de fazer para a compra de medicação, entregando o dinheiro para os cidadãos fazerem diretamente a compra na farmácia da esquina, o Estado deixa de economizar entre 30 e 35% — disse João Panitz, em entrevista à Rádio CBN Diário.

Ainda de acordo com o defensor público federal em Santa Catarina, ações civis públicas podem forçar o gestor público a remanejar recursos de áreas “menos prioritárias” para investir em saúde.

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— A gente vê que, em outras áreas, o dinheiro existe. Na visão da Defensoria Pública, há um problema de gestão. O Estado tem que direcionar recursos prioritários a essa área da saúde, que é fundamental — comentou Panitz.