Santa Catarina decretou estado de calamidade pública por conta dos estragos causados pelo ciclone, que deixou nove mortos na última terça-feira. A decretação agiliza a busca por recursos da União para ajudar nos mais de 100 municípios afetados pelos ventos que chegaram a 134 km/h. Chefe da Defesa Civil do Estado, João Batista Cordeiro Júnior conta que a busca por recursos é facilitada por conta do decreto. 

Continua depois da publicidade

– Se não tívessemos decretado, cada município teria sozinho fazer essa avaliação, mandar para o Estado e depois ir pra União. Como o Estado decretou, ele vai propor essa necessidade para a União. Como o Estado já tem uma série de registros de preço, inclusive de serviço de engenharia, nós conseguimos agilizar nessa questão da reconstrução – explica João Batista.

Segundo o Chefe da Defesa Civil de SC, apesar dos estragos, é preciso ter prudência para a reconstrução das casas e prédios após o ciclone. Tudo isso para evitar que novos acidentes possam acontecer.

– Agora estamos no momento pós-desastre, em que as pessoas estão fazendo o conserto dos telhados, estão fragilizadas e ainda não é o metiê delas de consertar o próprio telhado. Se possível, quem pode, buscar um profissional para esse auxílio, as estruturas públicas, mas tomar precaução e fazer isso com a maior segurança possível.

> Entenda por que a região Sul é considerada o berço dos ciclones

Continua depois da publicidade

E João Batista Cordeiro Júnior ainda fez alerta para o mar, já que há registro de ressaca no litoral catarinense.

– Nós estamos ainda com o mar revolto, com possibilidade de erosão costeira, o uso de embarcação não é recomendado neste momento e toda precaução é pouca nessas situações.

Ouça a entrevista completa