Em 26 de agosto de 1788, a Assembleia Constituinte Francesa votou a Primeira Declaração Universal dos Direitos do Homem. Esses direitos que comemoramos 225 anos ainda não são respeitados. A Segunda Declaração foi adotada pela ONU, em Paris, em 10 de dezembro de 1948 – há 65 anos – e em seu artigo 1º prescreve: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos, são dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de Fraternidade”. Fraternidade tão em falta nos dias de hoje.

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A Queda da Bastilha, ocorrida por ocasião da Revolução Francesa, por suas consequências e pela influência que exerceu na evolução dos países mais adiantados da Europa e ainda considerada a mais importante do ciclo de revoluções, nos faz lembrar alguns episódios daquele acontecimento que marcou época na história dos povos. O povo francês não podia mais tolerar um regime com tantos privilégios e abusos.

Qualquer semelhança com as manifestações nas ruas é mera coincidência. Nossa gente humilde, que não tem os privilégios dos representantes do povo nas áreas executiva, legislativa e judiciária, foi às ruas exigir uma modificação imediata do sistema. Destaque-se que os três poderes têm representantes do mais alto valor profissional e ético. O noticiário enfoca diariamente a prática abusiva de alguns homens públicos – como corrupção, incompetência e falta de ética. Estão a desafiar nossa origem de povo trabalhador e pacífico. Nem a Força Aérea foi respeitada por uso indevido.

O movimento exigiu que os homens públicos pratiquem a democracia em toda a plenitude recebeu aplausos até do papa Francisco. Vamos acreditar no futuro do Brasil, meus irmãos.

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